No dia 11 de agosto, a ABRASME se reuniu com a  ClÃnica Interamericana de Direitos Humanos da UFRJ e com a Justiça Global para apresentar o Memorial de todas as medidas de retrocessos do governo brasileiro na pauta de Saúde Mental e Drogas e sobre dois não cumprimentos no caso Damião Ximenes que o Estado Brasileiro foi culpado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Na reunião o Presidente da ABRASME, Leonardo Pinho entregou o Memorial para a ClÃnica e a Justiça Global apontando que até as medidas que eram positivas no caso Damião Ximenes, que foram a implementação de uma legislação e uma polÃtica pública de desinstitucionalização, agora passam por um processo de contra reforma psiquiátrica.Â
A Vice Presidente Ana Paula Guljor apontou a necessidade de uma incidência sobre os dois não cumprimentos da sentença e também frisou que os retrocessos na saúde mental vem acompanhados de uma agenda geral de regressividade com a EC 95.
Reforçando esse retrocesso e o retorno de uma polÃtica de revalorização do hospital psiquiátrico nas polÃticas públicas, o Diretor da Abrasme Rafael Wolski, que também é membro do Fórum Gaúcho de Saúde Mental, informou a denúncia a CIDH OEA sobre o surto e as mortes por COVID 19 nos Hospitais Psiquiátricos de Porto Alegre.
A ABRASME se colocou à disposição para aprofundar o trabalho conjunto com a ClÃnica e com a Justiça Global no caso Damião Ximenes e em outros junto a CIDH OEA e a Corte Interamericana na defesa dos direitos humanos.
Leia o Memorial entregue na reunião clicando aqui.